Mistério nas lavouras: novo agroglifo surge em Ipuaçu e reacende o enigma das marcas no campo

Na manhã desta segunda-feira (03), um novo agroglifo foi registrado em uma propriedade rural próxima à cidade de Ipuaçu, no Oeste de Santa Catarina. As imagens mostram desenhos geométricos perfeitos em uma plantação, o que rapidamente despertou a curiosidade de moradores, ufólogos e estudiosos do fenômeno.

O surgimento dessas figuras — conhecidas popularmente como “círculos nas plantações” — acontece todos os anos entre outubro e novembro, tornando Ipuaçu conhecida nacionalmente como a “capital brasileira dos agroglifos”.

Onde fica Ipuaçu

A cidade está situada a cerca de 550 km de Florianópolis e 100 km de Chapecó. O fenômeno geralmente ocorre em lavouras de trigo e milho localizadas próximas à SC-480, rodovia que liga o município a São Domingos.

Um mistério que intriga há 17 anos

Os primeiros registros ocorreram em 2008, quando moradores encontraram figuras misteriosas formadas durante a madrugada. Desde então, os agroglifos têm se repetido anualmente, sempre com simetria impressionante e sem sinais claros de intervenção humana.

Especialistas afirmam que as plantas são apenas dobradas e não quebradas, o que torna o fenômeno ainda mais curioso. Até hoje, ninguém foi flagrado criando as marcas, e as hipóteses vão desde ações humanas cuidadosamente planejadas até eventuais fenômenos naturais ou até extraterrestres.

O que dizem os especialistas

Enquanto ufólogos apontam para uma suposta origem “não humana”, pesquisadores da área científica sustentam que os desenhos podem ser resultado de ações humanas planejadas, feitas com o uso de cordas e pranchas — prática observada em outros países, como Inglaterra e México.

Mesmo assim, a precisão e o tamanho das figuras continuam intrigando quem visita o local. Além do mistério, os agroglifos também geram movimento turístico e econômico, atraindo centenas de curiosos todos os anos para Ipuaçu.

O que vem pela frente

A nova formação será analisada por pesquisadores e curiosos, que já se mobilizam para visitar o local. A prefeitura e os proprietários da lavoura devem controlar o acesso à área para evitar danos à plantação.

Enquanto isso, o enigma segue sem resposta definitiva. Seria arte, brincadeira, fenômeno natural — ou algo além da nossa compreensão?